terça-feira, 9 de julho de 2013

Caminhos



Cada um segue o seu dentro do seu contexto
dentro do seu sentido...
dentro do seu pensamento...
dentro do seu sentimento...
Cada um segue o seu dentro daquilo que é a possibilidade do objectivo ou perspectiva do que se quer atingir, uns chegam, outros não, por essas estradas diversas de obstáculos onde uns dizem que encontram pedras para fazerem castelos, outros encontram tropeções para se levantarem mas "fortes"...são fortes??
É mais forte aquele que segue sem olhar para trás depois de tropeçar ou aquele que ao se levantar pensa no que ficou para trás e tenta lá chegar novamente na incerteza de ainda existir uma estrada pela qual percorrer?
Ainda há um trilho do caminho anterior depois de se optar pelo errado?
Tão perdido fica aquele que volta para trás para já não encontrar nada como aquele que decide seguir em frente sobre a névoa que surge à medida que o objectivo vai ficando cada vez mais longe...a luz ao fundo da estrada vai brilhando menos...vai apagando...e apenas quem está habituado a caminhar de noite consegue seguir em frente, palpando aqui e ali, ouvindo aqui e ali...procurando ver o que não consegue ver e vendo sempre o que não quer...
As pernas já cansam...à quanto tempo já alterei o rumo mas a estrada continua a ser sempre a mesma...?
É demasiado tarde para voltar atrás e esta estrada já tinha um fim...
Como é que isto pode sentir tão errado...?!


A dor não é eterna....